Cor de festa, mas com alerta! ⚠️
Nos últimos dias, um tema tomou conta das redes: o uso de glitter em bolos e doces. Tudo começou após um vídeo viral mostrar que muitos desses brilhos usados na confeitaria continham plástico micronizado, como polipropileno (PP) e PET — substâncias que não devem ser ingeridas.
A Anvisa foi clara: plástico não é alimento. Ou seja, produtos com purpurina de papelaria ou decorativos não podem ser usados em receitas, mesmo que estejam com aparência “comestível”.
Mas como isso aconteceu? 🤔
Segundo confeiteiras, muitos foram induzidos ao erro por rótulos ambíguos ou treinamentos incorretos. Algumas marcas também misturam produtos alimentícios e não alimentícios lado a lado nas prateleiras, o que aumenta a confusão.
Nem todo brilho é seguro:
➡️ Glitter com PP, PET, PVC, PMMA ou resina: feito de plástico — não comestível.
➡️ Pó decorativo industrializado com PP: só para decoração externa, não deve ser ingerido.
➡️ ‘Glitter’ comestível artesanal: feito com amido, gomas e corantes alimentares — seguro para consumo.
➡️ Pó alimentício com INS (código de aditivo): próprio para alimentos e autorizado pela Anvisa.
Como identificar produtos seguros 🍰
Na hora da compra, observe sempre o rótulo:
- Deve conter a frase “para fins alimentícios”;
- Ter lista de ingredientes e código INS dos aditivos;
- Mostrar lote, validade e fabricante;
- Conter avisos sobre alérgenos e glúten (quando aplicável).
Se encontrar produtos com ingredientes plásticos sendo vendidos como “comestíveis”, é possível denunciar à Vigilância Sanitária da sua cidade — uma medida importante para proteger consumidores e profissionais da confeitaria.
Prefira sempre produtos com origem alimentícia comprovada e rotulagem clara. Assim, suas criações continuam lindas e seguras para todos. 💚
Fontes: Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Procon-SP, g1 – Saúde e Bem-Estar, Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN)
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