Dieta cetogênica: o que é e como fazer

A dieta cetogênica é uma estratégia que visa a diminuição do peso e o controle de fatores de risco.

Sua base segue algumas recomendações específicas, de forma que a pessoa obtenha mais calorias de gorduras e proteínas, e menos carboidratos fáceis de digerir, como o açúcar refinado, refrigerantes, doces, pães e farinha branca.

Antes de mudar radicalmente a alimentação, é preciso entender mais sobre essa dieta e receber recomendações expressas de especialistas.

O que é a dieta cetogênica?

Trata-se de uma dieta hipocalórica que propõe a redução do consumo de carboidratos, priorizando uma dieta rica em alimentos com gordura boa e consumo moderado de proteínas.

O principal objetivo aqui é o emagrecimento, de forma que seu organismo utiliza a própria gordura para gerar a energia necessária. Essa alimentação terapêutica conta com alimentos ricos em lipídios, moderação de proteínas e uma menor presença de carboidratos, como falamos.

É recomendado então a ingestão de alimentos gordurosos e a redução do consumo de fontes de proteína e principalmente de carboidratos.

Como em toda dieta, é preciso consumir muita água, então você pode investir em um filtro central de água. Nessa dieta, a energia proveniente dos carboidratos é substituída pelos lipídios, presentes em alimentos de origem vegetal e animal.

O nome “cetogênica” vem da cetose, processo celular que envolve o uso de gordura para a produção de energia em vez da glicose. Essa dieta é indicada para pacientes com epilepsia de difícil controle e outras patologias relacionadas ao sistema neurológico.

Estuda-se o potencial da dieta cetogênica como recurso terapêutico para essas enfermidades, especialmente quando os remédios convencionais não contribuem para o tratamento.

Um artigo do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia aponta que de 20% a 30% dos pacientes com epilepsia não respondem ao tratamento da forma esperada.

Nesse sentido, a dieta cetogênica pode ser usada no tratamento clínico dessa e de outras desordens neurológicas, sendo uma importante informação para os funcionários de sua empresa de calibração de balanças.

Segundo o material, essa dieta tem propriedades neuroprotetoras que ajudam a diminuir a excitabilidade neuronal, que induz a quadros de crises convulsivas. Existem estudos para o tratamento de câncer e da obesidade.

Vale diferenciar aqui a dieta cetogênica da dieta low carb, que pode trazer danos para a saúde por comprometer a segurança nutricional ao restringir excessivamente alimentos com carboidrato, sem a reposição de vitaminas.

Fique sabendo que a dieta cetogênica já é utilizada desde a antiguidade, associada com o jejum e o corte de alimentos ricos em carboidratos.

Entre os anos de 1990 e 2000 essa dieta passou a ser mais estudada por médicos e nutricionistas e desde então ela é utilizada em mais de 45 países.

Como funciona a dieta cetogênica?

Para que você que trabalha com implementos agrícolas entenda definitivamente no que consiste essa dieta, ressaltamos mais uma vez que se trata do consumo elevado de gorduras e o corte dos carboidratos.

Com essa estratégia alimentar, o corpo prioriza os sistemas metabólicos para o uso da gordura corporal como combustível.

A gordura queimada atua como corpos cetônicos, que se tornam combustível de alta octanagem para os vários tecidos do corpo. Após o período de adaptação, há um ganho metabólico pela utilização de energia de forma mais eficiente, contribuindo para a redução do apetite.

Alimentos consumidos

Essa dieta é realizada com base em uma alimentação forte, com consumo de alimentos reais, nutritivos e não processados, refinados ou modificados.

Não ocorre o corte total de carboidratos, e sim uma ingestão baixa dos mesmos. Em geral, a recomendação de consumo é de 20 a 50 gramas de carboidratos, 18% a 23% das calorias ingeridas sejam proteínas e as gorduras boas sejam priorizadas.

Os alimentos permitidos na dieta cetogênica são aqueles ricos em gorduras, tanto a saturada quanto a insaturada, por exemplo:

• Castanhas;
• Abacate;
• Manteiga;
• Queijos;
• Carnes (gado, peixe e aves);
• Ovos de galinha;
• Frutos do mar;
• Óleos vegetais (azeite de oliva e óleo de linhaça).

Você pode usar frascos plásticos para acondicionar os alimentos de forma que fiquem bem guardados e protegidos.

O consumo de carboidratos deve ser controlado até mesmo no consumo de legumes e verduras, dando preferência para o brócolis, repolho, berinjela e couve-flor.

Alimentos proibidos

Na dieta cetogênica alguns alimentos devem ser evitados, principalmente aqueles que são fonte de açúcares. A glicose pode ser prejudicial para pacientes com distúrbios neurológicos, de forma que é preciso diminuir ou não consumir alimentos como:

• Sorvetes;
• Massas industrializadas;
• Biscoitos recheados;
• Doces;
• Farinhas;
• Bebidas alcoólicas.

É importante também colocar em uma balança industrial alimentos como arroz, trigo, aveia, tubérculos como batata e abóbora, e leguminosas como o feijão e o grão-de-bico, reduzindo seu consumo.

Dieta cetogênica emagrece?

O baixo consumo de carboidratos faz com que necessitemos menos da insulina, o hormônio que regula a quantidade de açúcar no sangue. A insulina tem propriedades orexígenas (que aumentam o apetite) e lipogênicas (que aumentam a quantidade de depósitos de gordura no corpo).

Com a manutenção da dieta, ocorre a redução nos níveis de insulina, uma queima de gorduras mais eficiente, e consequentemente, o emagrecimento. O emagrecimento, na verdade, depende de um balanço energético negativo, com mais gasto de energia e menos consumo.

Como as gorduras e proteínas são mais calóricas, é preciso fazer o controle das quantidades de alimento e exercícios físicos para o emagrecimento e a manutenção do mesmo.

Os líquidos são indicados, e com moderação você pode consumir chás e café, feito em uma máquina de café industrial.

Quais cuidados devem ser adotados junto à dieta?

É fundamental se consultar com um profissional para conferir se essa é uma estratégia alimentar adequada para você.

A dieta pode piorar quadros de compulsão alimentar e outros transtornos alimentares, como a bulimia, e contribuir para o aumento nos níveis de colesterol.

Os efeitos colaterais mais comuns são: constipação, baixo nível de açúcar no sangue, indigestão, dor de cabeça, fraqueza, irritabilidade, sonolência, náuseas, refluxo gastroesofágico e fadiga.

Todos esses sintomas podem afetar a qualidade de vida, especialmente de grupos como idosos, crianças, grávidas e mulheres amamentando, que precisam de mais nutrientes e energia.

Esses grupos de pessoas precisam de muita atenção e por isso devem evitar mudanças radicais na alimentação sem a correta orientação de um profissional de saúde.

Vale ressaltar que diabéticos e pacientes com problemas hepáticos precisam ter cuidado com a adoção da dieta cetogênica e devem procurar orientação médica antes de qualquer alteração na dieta.

Mantenha também todos os exames de check-up em dia para avaliar sua saúde como um todo. Você que está fazendo esse tipo de dieta, precisa ter energia o suficiente para carregar sua bag para motoboy ou ir para seu trabalho, qualquer que seja ele.

Qual é a importância do nutricionista?

O nutricionista é fundamental para entender qual é a necessidade da dieta cetogênica de acordo com cada caso. Afinal de contas, esse tipo de alimentação deve ser adaptado de acordo com a idade, peso e condições clínicas do paciente.

O profissional deve estabelecer as quantidades de nutrientes que devem ser consumidos, indicando também a correta suplementação, quando necessário. Partindo da condição clínica e de exames laboratoriais, o nutricionista pode indicar a alimentação mais adequada.

Ele irá estabelecer, por exemplo, o número de refeições, o cardápio e a duração da dieta, que pode durar meses.

Como vimos neste artigo, essa dieta pode ser uma importante aliada no tratamento de doenças que causam disfunções neurológicas, como a epilepsia.

Principalmente nos casos em que o tratamento com medicamentos não é suficiente para tratar essas doenças, a dieta cetogênica surge como uma alternativa para a regulação do sistema celular para diminuir crises de convulsão e outras desordens neurológicas.

Nesse sentido, a avaliação e o acompanhamento de profissionais de saúde, como nutricionistas e médicos, precisam ocorrer antes de começar sua dieta.

Portanto, antes de ir ao mercado e colocar os alimentos dentro de suas sacolas reutilizáveis confira se esta comida é a ideal e que atende seus objetivos.

Destacamos aqui que, sem a orientação correta, aumentam as possibilidades de erros em escolhas que podem prejudicar o tratamento.

Considerações finais

A dieta cetogênica pode ser um recurso importante para melhorar a qualidade de vida, o bem-estar e o tratamento de doenças como a epilepsia.

Os alimentos utilizados nesse tipo de dieta contam com a concentração de substâncias que contribuem para o melhor funcionamento do sistema nervoso. De qualquer forma, é essencial contar com a indicação e o aconselhamento de um profissional de saúde.

Os nutricionistas são profissionais importantes para recomendar como manter uma alimentação equilibrada na adoção da dieta cetogênica, de forma a evitar problemas decorrentes de falhas nutricionais.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.