Alimentos Ultraprocessados e o câncer: o que a ciência diz? 🤔

Nos últimos anos, a relação entre o que colocamos no prato e o risco de desenvolver doenças graves tem ganhado cada vez mais espaço nas pesquisas científicas. E não é para menos: o consumo de alimentos ultraprocessados já foi associado ao aumento significativo do risco de diversos tipos de câncer.

🔎 Mas afinal, o que são ultraprocessados?
São formulações industriais com cinco ou mais ingredientes, geralmente incluindo corantes, aromatizantes artificiais, conservantes, óleos hidrogenados e amidos modificados. Fazem parte desse grupo:

🥤 Refrigerantes
🥪 Embutidos como salsicha, linguiça, mortadela e presunto
🍪 Biscoitos recheados e salgadinhos
🥣 Cereais matinais adoçados
🍲 Pratos prontos congelados

Esses produtos são caracterizados por terem baixo valor nutricional, excesso de aditivos e alto índice glicêmico. O resultado? Maior risco de doenças metabólicas, como obesidade e diabetes — e, segundo estudos, também de câncer.

📊 Em 2023, uma pesquisa publicada na The Lancet, com mais de 266 mil pessoas em sete países, mostrou que um aumento de apenas 10% no consumo de ultraprocessados eleva em 2% o risco de desenvolver câncer — incluindo tumores de mama, ovário e intestino.

Embora muitos cientistas ressaltem a importância de mais estudos, o consenso já se forma: assim como acontece com o cigarro ou o consumo excessivo de álcool, quanto menor a ingestão, menor o risco.

🌍 Do ponto de vista da saúde pública, reduzir o consumo desses alimentos pode trazer benefícios imensos. Isso envolve políticas de incentivo ao consumo de alimentos in natura, campanhas educativas, subsídios para frutas, verduras e legumes, além da taxação de produtos ultraprocessados.

Atualmente, em vários países, mais da metade das calorias ingeridas pela população vem de ultraprocessados. Um cenário preocupante, mas que pode ser transformado com informação, escolhas conscientes e medidas coletivas.

📌 Fonte: Alimentos Ultraprocessados e Câncer: O Que a Ciência Já Sabe - Brazil Health